Sócios
Fundadores da ANIR
Presidente da Direcção
Correio de Azeméis

Presidente da Direcção
Correio de Azeméis

1º Vogal da Direcção
Voz Portucalense

2º Vogal da Direcção
Gazeta de Paços de Ferreira

Secretária da Direcção
Gazeta da Beira

Suplente da Direcção
Notícias de Aguiar

Tesoureiro da Direcção
O Concelho de Estarreja

Presidente da Assembleia Geral
O Regional

Vice-Presidente da Assembleia Geral
Pombal Jornal

1º Secretário da Assembleia Geral
Correia da Feira

2º Secretário da Assembleia Geral
Alto Alentejo

1º Suplente da Assembleia Geral
O Comércio de Baião

2º Suplente da Assembleia Geral
Notícias de S. Braz

3º Suplente da Assembleia Geral
O Riachense

Presidente do Conselho Fiscal
O Povo da Beira

Vice-Presidente do Conselho Fiscal
Jornal do Algarve

Suplente do Conselho Fiscal
Notícias do Tâmega

O Museu de Nacional de Imprensa fez questão que a sessão decorresse na emblemática ‘Sala Nun’Alvares’

O Museu de Nacional de Imprensa fez questão que a sessão decorresse na emblemática ‘Sala Nun’Alvares’

O Museu de Nacional de Imprensa fez questão que a sessão decorresse na emblemática ‘Sala Nun’Alvares’
Imprensa
A ANIR na ImprensaApoios “Inexistentes” para a Imprensa Regional no OE 2019
Intervenção na Assembleia da República de Susana Lamas, deputada (PSD). Dias depois de ter sido oradora no Congresso Nacional da ANIR em Pedrógão Grande nos dias, 3 e 4 de novembro 2018
Carlos Matias – Imprensa Regional, uma exigência democrática
Com algum entusiasmo, informo que em sessão pública realizada pela Comissão Parlamentar da Cultura, o deputado do BLOCO DE ESQUERDA JORGE CAMPOS (Porto, ex produtor RTP) afirmou que o BE estava a trabalhar em alterações legislativas para beneficiar a Imprensa Regional e Local, na sequência do trabalho da ANIR. Também transcrevemos este interessante artigo de […]
Notícias de São Braz é sócio fundador da nova associação de imprensa
Noticias São Braz – 20/04/16
Quem Somos
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE IMPRENSA REGIONALA ANIR, é a única associação de imprensa que reúne, exclusivamente, a Imprensa Regional portuguesa. Foi fundada por jornais de entre os mais representativos e prestigiados, de várias Regiões do país, do Minho ao Algarve, que sentiram a necessidade de uma organização que pugne por soluções que contribuam para a sua manutenção e crescimento.
A Imprensa Regional de Portugal tem bases numa grande e prestigiada tradição, com muitos órgãos centenários e com décadas de publicação interrupta, com novos órgãos, também digitais, que vão surgindo em resposta às necessidades regionais e locais. Serve os cidadãos de áreas geográficas específicas, que usualmente tem em interesses, vivendas e, ou Administração Pública comuns. Comunidades que tem, unicamente através dos seus jornais regionais e locais, o conhecimento e o esclarecimento, em confronto de opiniões, do que de importante se passa à sua volta e a oportunidade de participarem nas questões que de facto lhes interessam.
Órgãos de comunicação social que representam um Serviço de Interesse Público de proximidade, insubstituível, contribuem para a Cidadania e participação ativa dos cidadãos na vida dos seus Concelhos e Regiões, para a transparência dos atos da Administração Pública e de todos os que devem ser do conhecimento dos cidadãos. Os jornais regionais são o local onde se encontram diferentes formas de ver o desenvolvimento local, permitindo o debate público e o esclarecimento de questões decisivas para as comunidades locais e regionais e para o seu desenvolvimento e necessária participação cívica e democrática.
Atividade
17 JORNAIS DE NORTE A SUL DO PAÍS CRIAM EM 2015 A ANIR - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DA IMPRENSA REGIONALDIREÇÃO DA ANIR REUNIU COM MINISTRO
A Direção da Associação Nacional da Imprensa Regional foi recebida pelo Ministro da Cultura Castro Caldas, onde apresentou as propostas para a revitalização da Imprensa Regional e Local.
O Ministro que tutela a Comunicação Social mostrou-se recetivo às propostas da ANIR.
PROPOSTAS DA ANIR PARA A REVITALIZAÇÃO DA IMPRENSA REGIONAL E LOCAL
A ANIR, única associação exclusivamente representativa de toda a Imprensa Regional e Local, impressa e digital, vem solicitar uma audiência a V. Exa para apresentar cumprimentos, apresentar a associação e expor 6 prioridades que resumimos como fundamentais para a existência e crescimento da IRL, designadamente na sequência do Congresso Nacional em Pedrógão Grande no pretérito mês de novembro.
1- O INCENTIVO À LEITURA
O Incentivo à Leitura é um apoio fundamental para a Imprensa Regional e Local. A tradição do jornal da terra entrar nas famílias, gerando hábitos de leitura, em todas as gerações, é uma especificidade que mantém a relação de afeto da comunidade com os seus jornais. A Literacia Mediática tem nos jornais regionais e locais, através da assinatura, meios adequados ao crescimento da leitura de jornais.
Em tempo em que a realidade era outra, no início do século, foi criada legislação que obrigou os jornais a pagar uma parte considerável deste custo, até então suportado por inteiro pelo Estado, e criou obrigações que hoje estão completamente desajustadas da realidade.
A quebra generalizada nas tiragens, a redução do número de jornalistas nas redações são realidades atuais de toda a Imprensa Tradicional – que, nas palavras do Senhor Presidente da República, proferidas recentemente, vive uma “situação de emergência”, tendo o Chefe de Estado sugerido o reforço do apoio público do “Porte Pago” como forma de auxiliar a existência da Imprensa Regional e Local.
Senhora Ministra da Cultura,
Adequar a legislação e o Incentivo à Leitura à realidade atual pode salvar muitos jornais, vai aumentar a leitura e, assim, contribuir para a Literacia Mediática e para a manutenção dos imprescindíveis Jornais Regionais e Locais, tão reconhecidamente necessários à Democracia e à Cidadania, que faz próximas as Comunidades regionais e locais.
Reconhecemos que os leitores da Imprensa Regional e Local não estão disponíveis para suportar os custos da expedição postal.
Assim, é essencial à revitalização da tradicional IRL, que
– a comparticipação do Estado seja aumentada para 80 por cento para a periodicidade semanal; e 70 por cento para as periodicidades inferiores.
– o número de profissionais exigido para a obtenção deste apoio deve ser adequado à realidade atual, passando a ser exigível, pelo menos UM jornalista profissional para os semanários e para as restantes periodicidades inferiores, pelo menos UM profissional deste ou de outros saberes.
– o número de anos de publicação regular exigível deve passar a ser de DOIS ANOS.
– a tiragem mínima também haverá de se adequar à realidade presente, devendo ser exigida a tiragem de pelo menos MIL exemplares.
– incentivar à assinatura pelos organismos públicos, nomeadamente escolas, sendo a expedição postal destas comparticipada a 100 por cento.
– permitir que até dez por cento da expedição postal possa ser usada para a promoção da leitura e de novas assinaturas.
(Segundo os estudos que elaboramos, estas alterações representam um acréscimo para o OE de cerca de 1 milhão de euros (não contabilizando os diários da Região Centro, que consomem cerca de 500 mil euros anuais deste Incentivo).)
2- OS INCENTIVOS AO INVESTIMENTO E À MODERNIZAÇÃO
Torna-se essencial para o futuro dos jornais regionais e locais a modernização tecnológica, nomeadamente em relação ao Digital, que se apresenta como uma janela de oportunidade para projetos Multiplataforma, em soluções híbridas, onde o papel e o digital são complementares, para os conteúdos chegarem a mais e diferentes leitores, aumentado a audiência e, assim, as receitas, nomeadamente publicitárias.
– O Incentivo à Modernização Tecnológica também deve contemplar os Jornais (e não só as rádios – corrigindo o facto de não haver qualquer Incentivo para o “papel”).
– Os referidos Incentivos haverão de ter uma periodicidade anual de atribuição, cumprindo a Legislação.
– Não devem as empresas ser obrigadas ao pagamento antecipado do valor do Incentivo que é atribuído.
– O recebimento do mesmo por parte das empresas deve respeitar prazos razoáveis e certos.
3- PUBLICIDADE DO ESTADO: O INCUMPRIMENTO DA LEI
Vem a ANIR dar conta a V. Exa de que não está a ser cumprido o Decreto-Lei n. 231/2004, de 13 de dezembro, que estabelece uma percentagem de 25% dos investimentos publicitários do Governo, Serviços da Administração Central e Institutos Públicos pela Comunicação Social Regional e Local, devendo ser considerado o valor unitário igual ou superior a € 2.500,00 para o conjunto das acções informativas e publicitárias.
Sensibilizamos V. Exa para a oportunidade do empenho no cumprimento dessa legislação, que, no presente poderá incentivar a difícil existência dos Jornais Regionais e Locais.
(O cumprimento desta Lei não representa custo para o OE).
4- AUMENTO DA PROFISSIONALIZAÇÃO DAS REDAÇÕES
A qualidade dos conteúdos é fundamental para a afirmação dos Jornais Regionais e Locais, pelo que deve ser incentivada a contratação de Jornalistas profissionais, gerando deste modo, também, emprego num setor com conhecida carência de oportunidades.
Deverá ser apoiada a contratação de UM jornalista com carteira profissional.
(O custo desta medida para o OE poderá traduzir-se em cerca de 150 mil euros).
5 – AUDIÊNCIA / RECEITAS PUBLICITÁRIAS
A Medição da Audiência dos Jornais Regionais e Locais é essencial para a captação de receitas publicitárias, pelo que devem ser apoiados estudos especializados, no âmbito dos Incentivos do Estado existentes.
(A medida não representa custo para o OE.)
6- BENEFÍCIO FISCAL DE ASSINANTE
O custo da assinatura de Jornais Regionais e Locais deve ser considerado Despesa em sede de IRS, com cabimento nos limites definidos para “Livros”.
(A medida não representa custo para o OE).
Senhora Ministra,
Temos presente que a revitalização, quiçá a manutenção, do sector da comunicação social de âmbito regional e local implica o reconhecimento do seu papel pelo Estado.
Creia-nos, Senhora Ministra, com os protestos da nossa mais elevada consideração e estima.
A Direção