Esclarecimentos/Comunicações aos Sócios
“Digo tantas vezes dentro do meu partido para nunca desprezarem os órgãos de comunicação social local. Toda a gente corre atrás do órgão de comunicação social local, porque já perceberam que é importante.”
“Participei numa palestra organizada pela Associação Portuguesa de Demografia, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, e uma das questões que é tangível e calculada para ver o índice de democracia de um país passa precisamente pelos órgãos de comunicação social local”.
“O espaço não é só político, é de, e no nosso caso em concreto, enquanto deputados do partido Chega, dizer-vos que há espaço [para a imprensa local e regional]. Há espaço, porque há tradição, há cultura, não é só política.”
“É necessário dizer o que se vai passando ali regionalmente, a nível do concelho, a nível da freguesia, porque os políticos vivem numa bolha (…) e acham que são figuras públicas importantíssimas. (…) Mas, na realidade, se não fossem os órgãos de comunicação social locais, ninguém sabia quem a maior parte deles são”.
A Portaria da publicitação das deliberações das Autarquias: “Sendo imparcial enquanto presidente da Comissão [do Poder Local]: estava assumido que nem sequer eram as Câmaras Municipais que iam pagar. Está assumido que o Governo fazia a transferência de verba. O que era preciso desde o início era fazer a regulamentação”.
“Como é que conseguimos captar o interesse dos jovens a poder ir trabalhar para o interior ou para uma redação? Captar jovens para poder trabalhar num jornal regional em Lisboa é muito diferente do puxar para Bragança”.
“Temos é que garantir uma justiça, de forma a que os jornais consigam fazer o seu trabalho, que a imprensa local consiga fazer o seu trabalho, de forma a que as pessoas não andem constantemente de mão estendida, porque a única coisa que querem é poder trabalhar com o princípio da equidade.”
“Em relação aos departamentos de comunicação das câmaras municipais, com a capacidade que têm e com o dinheiro que têm para imprimir com alto papel, com alta impressão, garantindo depois a comunicação e a distribuição de uma forma muito eficaz, no nosso entendimento, extravasam em muito o papel de informação enquanto órgão da câmara municipal”.
Lusa: “Acho que o modelo de gestão tem que ser revisto. Se o Estado quer garantir esta independência como pilar da democracia, não pode continuar a fazer da forma como está, a querer transformar a empresa num negócio”.